segunda-feira, 23 de maio de 2016

O Arquipélago de Marajó - I

A DESCOBERTA
Localizada na foz do Rio Amazonas, é a primeira Ilha descoberta no Brasil, em 1498, por Duarte Pereira Pacheco, encarregado de uma expedição secreta com objetivo de conhecer as ilhas além do Oceano Atlântico. Duarte Pacheco foi o primeiro Europeu a chegar às proximidades desta ilha, que iniciou sua viagem pela costa norte, indo à Ilha de Marajó e à foz do Rio Amazonas, porém esta descoberta foi mantida em sigilo por ordem do rei de Portugal por estas terras estarem em área espanhola estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494.
As terras do Norte do Brasil eram habituadas por homens pardos, característica física de índios que dominavam a orla marítima destas terras. Essas populações indígenas com alta densidade demográfica e que criaram na Ilha de Marajó uma sociedade complexa, produtora de artesanato e de escala urbana, explicara o motivo pelo qual os Europeus iniciarem a busca pela região que além do oceano atlântico existira terras, o que resultou a expedição de Pacheco, posteriormente expedições em outras terras o espanhol Vicente Yáñez Pinzón e enfim Pedro Álvares Cabral.
A Ilha de Marajó está localizada no Estado do Pará na foz do Rio Amazonas no arquipélago do Marajó, dividida em dezesseis municípios, dentre estes, o Município de Cachoeira do Arari, chão de Dalcídio Jurandir, João Viana, Giovanni Galo, Ronaldo Silva, munícipio que abriga o Museu Marajó, casa de Dalcídio Jurandir e agora tem como Patrimônio Cultural do Brasil a Festividade do Glorioso São Sebastião.
Alguns livros da região marajoara contam várias versões sobre a descoberta do Arquipélago do Marajó, o livro ‘’Soure: Pedaço de Marajó’’ de Maria de Nazaré Barbosa publicado em 1997 informa que o navegador e explorador espanhol, Vincente Yáñez Pinzón foi o descobridor da ilha e que ‘’Joanes’’ vem de Yáñez, o que posteriormente passara ser chamada finalmente, depois dos séculos XVII e XVIII; de Ilha de Marajó.

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